sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Projecto 274/06

Este projecto resultou da compra no Concurso Público n.º 2/DGS/05 (publicado no Diário da República n.º 160, de 22 de Agosto de 2005, III Série) pela empresa Sociedade de Construções H. Hagen de um lote de terreno ao Instituto Nacional de Habitação para a construção de habitação de custos controlados.

O projecto em fase final tem o seguinte aspecto:

10 de Outubro - O dia de todas as verdades!

Se ainda alguém tinha duvidas ou simplesmente desconhecia que estava para breve a construção de 2 projectos habitacionais para a parte norte do Viaduto sobre a Avenida D.Manuel I, ficou neste dia a conhecer os seus números de projecto e a data em que eles deram entrada nos serviços da Câmara Municipal de Setúbal.

Assim o Projecto 274/06 deu entrada nos serviços da CMS em 15/05/2006, e o aviso foi colocado 17 meses depois; o Projecto 172/07 deu entrada nos serviços da CMS em 04/05/2007 e o aviso foi colocado 5 meses depois.

Suspeita-se que estes avisos só foram colocados devido ao inicio da visibilidade do destas construções na Comunicação Social e na Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Setúbal de 03/10/2007. Várias pessoas se movimentaram no local em meses anteriores mas nunca quiseram esclarecer o que iria acontecer nestes locais. O que aguçou a curiosidade dos moradores foi o porquê de todo um secretismo inexplicável.

Ambos são da Sociedade de Construções H. Hagen, que sendo uma empresa Certificada a nível de Qualidade devia dar bons exemplos e afixar o Pedido de Autorização para Obras de Construção dentro dos prazos previstos na lei em nome da transparência dos seus actos.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Ataque de toupeiras?

Quem circulou na Avenida D.Manuel I a partir da tarde de 19/09/2007, ficou intrigado com um conjunto de buracos dispostos simetricamente no passeio da Avenida a escassos centímetros de distancia da faixa de rodagem no sentido descendente, desde o ultimo prédio construído até à perpendicular da parte norte do Viaduto. Ao lado de cada buraco estava um monte de terra e um conjunto de pedras retiradas da calçada. Se o monte de terra tinha toda a aparência de um ataque de toupeiras para o qual até há soluções eficazes, a sua disposição simétrica e o aglomerado de pedras ao lado, faziam querer que seria mais obra de humanos.

Os referidos buracos foram feitos pela empresa Joveda – Vedações, Lda que se deslocou ao local para a vedação de uma obra (Projecto 274/06 da Sociedade de Construções H. Hagen). Durante a tarde de 19/09/2007 tudo começou a correr mal e como havia conflito com um caminho publico, foi chamada a PSP (Esquadra da Bela Vista) que tomou conta da ocorrência identificando os intervenientes, e que perante a inexistência de qualquer documentação sobre o motivo de intervenção da empresa que colocava os painéis de protecção de obra, assim como de qualquer documentação que identificasse o projecto, o construtor e o proprietário do terreno foi interrompida pela PSP qualquer actuação no local até que se apurassem melhor os factos.

Toda a intervenção na zona foi feita sem qualquer tipo de sinalização anterior ou posterior aos factos, o que contrastava com a intervenção que se processava no passeio oposto, onde também decorriam obras de outra empresa, igualmente junto à faixa de rodagem no sentido ascendente da Avenida, mas essas sim, bem sinalizadas.

A empresa Joveda – Vedações, Lda regressou ao local no dia 22/09/2007, tapando os buracos com a terra retirada anteriormente e colocando as pedras junto ao muro do passeio. Mais de 2 meses depois, devido à compressão feita pelos carros que por ali estacionam e à chuva caída à poucas semanas, encontram-se os mesmos buracos com profundidade variável

Se se tratava da vedação de uma obra, porque é que esta não estava identificada e qual seria a urgência da respectiva vedação que iria perturbar todos os utilizadores da zona, já que a Câmara Municipal de Setúbal comunicou oficialmente (Urbanismo - Part. 368/07) no dia 15/11/2007 que “Até à presente data ainda não foi requerida por parte da HAGEN a emissão do respectivo alvará de autorização de construção”.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Uma grande volta!

Após a edificação de semáforos na Avenida D.Manuel I posteriores à construção do Viaduto em 1998, a respectiva Avenida passou a ser dividida por traço continuo. Os moradores e visitantes habituaram-se a contornar a situação, utilizando uma zona baldia junto ao nº 17 da mesma Avenida.

Foi improvisada uma rampa junto ao passeio da Rua Paulo da Gama para evitar danos de maior aos mais de 100 veículos que por ali passam diariamente.

Com o aparecimento de um projecto habitacional que abrange a zona de passagem ilegal (Projecto 274/06 da Sociedade de Construções H. Hagen) ficam os moradores e visitantes, sem acesso a uma zona de inversão de marcha a que se foram habituando ao longo de quase uma década.
Como exemplo, retratámos uma situação futura em que o condutor João S. morador no n.º 21 desta Avenida pretende deslocar-se à Farmácia dos Bairros situada a poucos metros de distancia. Como está a chover e tem o seu veículo estacionado junto à porta e é um exímio cumpridor das regras de transito, faz o percurso a verde no mapa, ou seja, vai dar uma grande volta! Anteriormente passava no caminho ilegal (percurso a azul) e era um instante ...
Noutra situação o Sr. João S. que foi ao mercado fazer as compras semanais, parou em 2ª fila na Avenida para descarregar todas as compras e em seguida pretende estacionar a sua viatura em lugar perto de casa, seguro e legal, deslocando-se para isso no percurso azul do mapa com cerca de 2 quilómetros. Anteriormente passava no caminho ilegal (percurso a laranja) e eram ... 100 metros!

Os serviços de transito da Câmara Municipal de Setúbal poderiam estudar o assunto e encontrar uma solução que fosse razoável e que não fizesse perder demasiado tempo e dinheiro em combustível, a quem pretende efectuar inversão de marcha entre os números 17 e 27 desta Avenida.

Cartão de visita

Para os visitantes, após contornar a rotunda da Praça Olga Morais Sarmento inicia-se a descida em direcção ao rio e a vista que se nos apresenta é de uma grande beleza. A Avenida é rodeada de arvores frondosas tendo como fundo o Rio Sado, avistando-se mais ao longe a Península de Tróia e o mar.

Pode não ser a melhor vista para o Baía de Setúbal, mas é certamente um cartão de visita para todos os que diariamente utilizam esta Avenida para chegar ao centro da cidade.

Projecto de desenvolvimento local

Nos finais dos anos 90 apareceu uma maquete, que esteve exposta nos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Setúbal durante alguns anos, onde se prosseguia a recuperação de toda esta área num ambicioso projecto urbanístico, que incluía a construção de vários blocos de apartamentos, um Palácio de Congressos e um Hotel com campos de ténis e piscina. As duas zonas a verde na maquete por norte do Viaduto sobre a Avenida D.Manuel I seriam destinados a espaços verdes e de lazer (a nascente) e um parque infantil (a poente).

domingo, 25 de novembro de 2007

Consolidação das Escarpas de Santos Nicolau

Fotografia de 1990/1 em que já se podia ver o final das obras de consolidação das Escarpas de S.Nicolau (Barreira) efectuada pela Sociedade de Construções H. Hagen.

A legenda que acompanhava esta foto no Jornal do Município era “Escarpas de Santos Nicolau: Numa zona inóspita e degradada da nossa cidade, a intervenção do município, traçou um amplo e tranquilo parque verde, verdadeiramente aprazível.

Retroescavadora em acto irresponsável!

Acabadas as obras para alteração da localização das condutas de aguas e saneamento junto ao Viaduto da Avenida D. Manuel I, a retroescavadora ficou disponível para ajudar um empreiteiro apressado em analisar o tipo de terreno, a ser objecto de aterro para a projectada edificação de um conjunto de 3 blocos (Projecto 274/06 da Sociedade de Construções H. Hagen). Foi pena que não estivesse também disponível para tapar o buraco entretanto feito, tendo de esperar-se mais de dois meses até que o jornal 'O Setubalense' fizesse noticia sobre o assunto para que a situação fosse resolvida em poucos dias.

Obras em dias de chuva ...

Enquanto decorriam obras para a alteração da localização das condutas de aguas e saneamento, que aquando da construção do Viaduto sobre a Avenida D.Manuel I em 1998, foram colocadas sem ter em conta uma possível construção nesta área, a chuva continua em 20/04/2007 acabou por encher o local onde decorriam as escavações e para resolver o problema, a retroescavadora retirou a agua juntamente com alguma terra e despejou-a no passeio, dando origem durante algum tempo a um ribeiro de cor castanha que escorria pela Avenida abaixo.

Bairro ligado aos descobrimentos portugueses

Para facilitar a localização nos bairros novos da cidade, entre outras coisas, recorreu-se à Toponímia, dando nomes às ruas e avenidas que se relacionam entre si. A este bairro foi destinado os Portugueses que se destacaram na época dos descobrimentos portugueses. Assim temos a Rua Gil Eanes, Rua Bartolomeu Dias, Rua Diogo Cão, Rua Paulo da Gama e a nossa via mais importante recebeu o nome de Avenida D.Manuel I.

A Rua Gil Eanes permanece inacabada à já muitos anos. Apesar de nos mapas aparecer como construída, na sua confluência com a Rua Comendador Lino da Silva ainda existe um passeio já muito danificado que os veículos tem se galgar para utilizar esta passagem e o local onde em tempos houve uma moradia não honra em nada a memória deste navegador.

Pressupõe-se problemas jurídicos, que tardam a ser solucionados.

Informações gerais

O bairro da Fonte do Lavra é um dos muitos bairros da cidade de Setúbal, nascido da expansão da cidade para nascente nos finais dos anos 60 e durante toda a década de 70.

Situado entre os bairros Santos Nicolau e Bela Vista, fez-se aqui a transição de zonas essencialmente constituídas por moradias, para bairros habitacionais tipo ‘dormitório’.

Todos os dias milhares de carros percorrem a zona, pois a Avenida D. Manuel I que corta o bairro ao meio, faz parte de uma das principais entradas de Setúbal para quem sai da A12 com destino à baixa da cidade, ou pretende atravessar o Rio Sado por ferryboat.

Uma grande percentagem do bairro tem uma franca exposição solar a Sul, por ter sido construído num declive virado para o rio, criando nos moradores uma relação visual e emocional com o Sado.