segunda-feira, 19 de maio de 2008

Como se destroi um caminho de cabras

Depois do trabalho exaustivo por parte de um conjunto de especialistas na matéria, no passado mês de Janeiro, foi agora posto de parte um exemplo do que melhor se faz por esse país fora.
A população que utilizava este caminho é que se encontra mais uma vez baralhada, mas ao que pudemos apurar não está prevista nova vigília.
Terminado o aspecto lúdico do artigo, interrogo-me se existe alguma lei neste país que permita que um terreno (actualmente privado) inserido numa zona residencial, seja utilizado pelo seu proprietário como depósito de aterro, com a constante movimentação de terras (cargas e descargas), consequente barulho de maquinas e camiões e sujidade nas ruas de acesso ao local. As terras são carregadas e descarregadas sem qualquer tipo de coerência aparente.
Se tal lei existe, esta era somente digna de figurar nas leis de uma "República das Bananas".
Se tal não é permitido por lei fica a pergunta: porque é que a fiscalização da Câmara Municipal de Setúbal não funciona novamente neste local? O que não é transparente, dá lugar a comentários e interpretações muitas vezes injustas.
Se houver um desconhecimento por parte de quem tem o dever de fiscalizar, espero que algum Jornal Local ou Regional seja sensível e denuncie este autentico Cartão de Visita do nosso Bairro e até da nossa Cidade, já que o local em causa fica nas proximidades de um dos percursos principais para a entrada\saída de Setúbal. Pelo menos numa ocasião anterior foi eficaz.
Fica aqui uma imagem panorâmica sobre o aterro:

Incluido noutro artigo será abordada tambem toda a problemática legal associada ao direito à servidão de passagem neste caminho, coisa que nunca foi sequer apreciada pelos intervenientes (dos anónimos e desprotegidos, não reza a história).

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