domingo, 30 de novembro de 2008

Foto da semana 48

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O outro "Muro"

Mais informações.
Dezenas de fotos disponíveis no blog associado -
Blog do Camelo.

Grupo H. Hagen vai ser comprado por ex-quadro da Somague - Rui Dias Lopes, ex-administrador da Somague, comprou a totalidade do capital do grupo H. Hagen. Financiada pelo BCP e pelo Banif, a operação, cujo montante não foi divulgado, deverá rondar os 70 milhões de euros, noticia o semanário Expresso deste sábado.O contrato-promessa de compra e venda assinado, na sexta-feira, entre a família Osório de Castro e uma sociedade detida por Dias Lopes põe fim a várias propostas de compra da empresa.«Até ao final do ano, há uma forte possibilidade do contrato se tornar definitivo», diz Dias Lopes, no que é corroborado por Filipe Osório de Castro, o até agora presidente do conselho de administração.Fora do contrato ficam alguns activos, como a sede do grupo, um edifício contíguo e o estaleiro localizado no Tagus Park, que permanecem nas mãos da família, detalha ainda o jornal.Aos 56 anos, Dias Lopes recomeça assim por conta própria num sector onde trabalha desde meados dos anos 70. Primeiro na MSF, na obra de Castelo de Bode, depois da Soconstrói e na Somague, com o pelouro comercial, entre outras empresas.Segundo diz o jornal semanário, «estratégia, solidez financeira» e a presença na concessões (participação média de 40% nas auto-estradas controladas pela Mota-Engil) ditam compra da construtora por Dias Lopes.A H. Hagen obteve quase 11 milhões de lucros em 2006, com um volume de negócios de 70,3 milhões de euros e um ebitda a rondar 14,4 milhões, segundo indica ainda o jornal.
OPCA, Edifer e H.Hagen juntas em obra de 150 milhões de euros - A OPCA, em consórcio com a Edifer e a H.Hagen, venceu a empreitada de construção do Vila Verde Resort, um empreendimento turístico-residencial situado em Santa Maria, na ilha do Sal, Cabo Verde.Promovido pela Tecnicil, o maior promotor imobiliário de Cabo Verde, o Vila Verde Resort, que representa um investimento total de 150 milhões de euros, é também o maior empreendimento turístico-imobiliário que está a ser construído naquele país. Inspirado numa arquitectura colonial, que comporta um misto de traço português, brasileiro e cabo-verdiano, o Vila Verde Resort terá uma área total de 450.000 m2, dos quais 179.623 m2 serão para construção.O empreendimento terá 4000 camas, distribuídas em diferentes tipos de edifícios: um hotel de quatro estrelas; edifícios de habitação e comércio com tipologias entre o T1 e o T3, totalizando 940 fogos; moradias em banda, que ocuparão 194 lotes com tipologias entre o T1 e o T4; e lotes para moradias unifamiliares, num total de 88, também com tipologias entre o T1 e o T4.Segundo o administrador da Tecnicil, Jorge Benchimol Duarte, "as preocupações ambientais constituirão uma das características mais marcantes do empreendimento", tendo o projecto uma forte componente ambiental, com 290.000 m2 de espaços verdes. A arquitectura do empreendimento tem a assinatura de Nuno Leónidas.Numa primeira fase, o consórcio que a OPCA integra é responsável pela execução das estruturas e alvenarias de cerca de 400 fogos e 100 moradias, num total de 100.000 m2, com um prazo de execução de 11 meses.
H. Hagen ergue edifícios no Aeroporto da Portela - O consórcio formado pela Sociedade de Construções H. Hagen e pela A. Mesquita venceu o concurso público, no valor de 21 milhões de euros, para a construção dos edifícios 122-123 no Aeroporto da Portela. Os referidos edifícios englobam uma área de implantação com cerca de 9.000 m2 e uma de construção com 47.000 m2. Localizam-se entre os imóveis designados por 120-121 e 124-125 e serão limitados pela Avenida Craveiro Lopes (2ª Circular) e pela Rua C do Aeroporto de Lisboa. Ambos os edifícios, com três pisos cada e estacionamentos comuns, destinam-se a escritórios e comércio, cujos espaços serão arrendados depois de construídos.
Remodelar estação da Trafaria - Entretanto, a Sociedade de Construções H. Hagen ganhou a empreitada de remodelação do edifício da estação fluvial da Trafaria, avaliada em 650 mil euros.A obra, adjudicada pela Transtejo, inclui trabalhos de remodelação de vigas, lajes e pilares na zona poente e da platibanda da cobertura na zona central, a reparação das estruturas em betão armado com armaduras à vista, o fabrico e aplicação de novo coroamento do muro cortina e o seu alteamento, a montagem da cobertura do passadiço ao portão metálico de embarque, acabamentos e instalações especiais.Da empreitada fazem parte ainda a construção de roços em alvenarias interiores e exteriores, a limpeza e picagem de todas as áreas que se encontrem com níveis avançados de degradação, tais como rebocos e pinturas e algumas zonas de betão, e a criação de uma bilheteira provisória de acesso ao cais. A estação fluvial da Trafaria está implantada paralelamente à linha de água do rio Tejo, por onde se faz o acesso às plataformas de embarque, através de um passadiço perpendicular à geometria do edifício.
Construção
Dias Lopes compra Grupo H. Hagen - Estratégia, solidez financeira, concessões ditam compra da construtora por Dias Lopes, ex-quadro Somague - Rui Dias Lopes, ex-administrador da Somague, comprou a totalidade do capital do grupo H. Hagen. Financiada pelo BCP e pelo Banif, a operação, cujo montante não foi divulgado, deverá rondar os 70 milhões de euros.O contrato-promessa de compra e venda assinado, na sexta-feira, entre a família Osório de Castro e uma sociedade detida por Dias Lopes põe fim a várias propostas de compra da empresa. “Até ao final do ano, há uma forte possibilidade do contrato se tornar definitivo”, diz Dias Lopes, no que é corroborado por Filipe Osório de Castro, o até agora presidente do conselho de administração. O controlo da empresa foi assumido em 2000, através de uma operação de MBO (Management Buy Out) aos franceses da Campenon Bernard efectuado por seu pai, Rui Osório de Castro, falecido no ano passado.Fora do contrato ficam alguns activos, como a sede do grupo, um edifício contíguo e o estaleiro localizado no Tagus Park, que permanecem nas mãos da família.Aos 56 anos, Dias Lopes recomeça assim por conta própria num sector onde trabalha desde meados dos anos 70. Primeiro na MSF, na obra de Castelo de Bode, depois da Soconstroi e na Somague, com o pelouro comercial, entre outras empresas. Confrontado com o facto de esta aquisição ser um primeiro passo na criação de uma base para uma eventual compra da Somague aos espanhóis da Sacyr, Dias Lopes não quis fazer qualquer comentário. “Não quero voltar à primeira liga, onde estive habituado a facturações de 600/700 milhões. Mas não é difícil fazer duplicar os actuais cerca de 75 milhões da Hagen”, salienta Dias Lopes. Um objectivo que espera atingir num cenário de três anos. Em 2006, a empresa gerou um «cash-flow» operacional (EBITDA) de 14,370 milhões de euros (mais 32%) e resultados líquidos de 10,925 milhões.Especializada em obras de arte - pontes e viadutos -, a Hagen desenvolve actividade na construção de edifícios, no imobiliário e nas concessões. Aliás, a sua participação nas concessões do grupo Mota-Engil, de 4% em média, valerá “muito mais de 35 milhões de euros”. Na construção de edificios, destaca-se uma forte presença na habitação a custos controlados. Dias Lopes quer dar continuidade ao “bom trabalho desenvolvido pela gestão anterior”, entrar no turismo, ambiente e energia, não só na lógica de empreiteiro mas também de co-geração. “Ainda há espaço para a Hagen participar, nomeadamente nas pilhas e combustível, por exemplo”, diz.O novo presidente da Hagen mantém o interesse nas concessões, sempre associado ao consórcio da Mota-Engil, e pretende investir em Angola, sobretudo no imobiliário. Depois da atenção dada, em 2006, a Cabo Verde, Argélia e Marrocos.Filipe Osório de Castro, por seu turno, vai enveredar pelo sector do turismo e do imobiliário, as suas grandes apostas.“No turismo, acabámos de concluir uma parceria com um grande grupo do sector para constituir uma rede hoteleira”, revelou Osório de Castro. Com esse objectivo, foram já comprados dois locais em Lisboa e no Porto para a construção de duas unidades. Sobre a zona do estaleiro no Tagus Park, Filipe Osório de Castro adiantou que está prevista a construção de cerca de 15 mil metros quadros de escritórios.
Já há empresa para construir Centro de Reprodução do Lince em Odelouca
A Construtora H. Hagen foi a empresa seleccionada pela Águas do Algarve (AdA) para construir o Centro de Reprodução do Lince Ibérico, que irá nascer ainda este ano na Herdade da Santinha, em Silves, como contrapartida ao...
Grupo H. Hagen vai ser comprado por ex-quadro da Somague - Rui Dias Lopes, ex-administrador da Somague, comprou a totalidade do capital do grupo H. Hagen. Financiada pelo BCP e pelo Banif, a operação, cujo montante não foi divulgado, deverá rondar os 70 milhões de euros, noticia o semanário Expresso deste sábado.O contrato-promessa de compra e venda assinado, na sexta-feira, entre a família Osório de Castro e uma sociedade detida por Dias Lopes põe fim a várias propostas de compra da empresa.«Até ao final do ano, há uma forte possibilidade do contrato se tornar definitivo», diz Dias Lopes, no que é corroborado por Filipe Osório de Castro, o até agora presidente do conselho de administração.Fora do contrato ficam alguns activos, como a sede do grupo, um edifício contíguo e o estaleiro localizado no Tagus Park, que permanecem nas mãos da família, detalha ainda o jornal.Aos 56 anos, Dias Lopes recomeça assim por conta própria num sector onde trabalha desde meados dos anos 70. Primeiro na MSF, na obra de Castelo de Bode, depois da Soconstrói e na Somague, com o pelouro comercial, entre outras empresas.Segundo diz o jornal semanário, «estratégia, solidez financeira» e a presença na concessões (participação média de 40% nas auto-estradas controladas pela Mota-Engil) ditam compra da construtora por Dias Lopes.A H. Hagen obteve quase 11 milhões de lucros em 2006, com um volume de negócios de 70,3 milhões de euros e um ebitda a rondar 14,4 milhões, segundo indica ainda o jornal.
OPCA, Edifer e H.Hagen juntas em obra de 150 milhões de euros - A OPCA, em consórcio com a Edifer e a H.Hagen, venceu a empreitada de construção do Vila Verde Resort, um empreendimento turístico-residencial situado em Santa Maria, na ilha do Sal, Cabo Verde.Promovido pela Tecnicil, o maior promotor imobiliário de Cabo Verde, o Vila Verde Resort, que representa um investimento total de 150 milhões de euros, é também o maior empreendimento turístico-imobiliário que está a ser construído naquele país. Inspirado numa arquitectura colonial, que comporta um misto de traço português, brasileiro e cabo-verdiano, o Vila Verde Resort terá uma área total de 450.000 m2, dos quais 179.623 m2 serão para construção.O empreendimento terá 4000 camas, distribuídas em diferentes tipos de edifícios: um hotel de quatro estrelas; edifícios de habitação e comércio com tipologias entre o T1 e o T3, totalizando 940 fogos; moradias em banda, que ocuparão 194 lotes com tipologias entre o T1 e o T4; e lotes para moradias unifamiliares, num total de 88, também com tipologias entre o T1 e o T4.Segundo o administrador da Tecnicil, Jorge Benchimol Duarte, "as preocupações ambientais constituirão uma das características mais marcantes do empreendimento", tendo o projecto uma forte componente ambiental, com 290.000 m2 de espaços verdes. A arquitectura do empreendimento tem a assinatura de Nuno Leónidas.Numa primeira fase, o consórcio que a OPCA integra é responsável pela execução das estruturas e alvenarias de cerca de 400 fogos e 100 moradias, num total de 100.000 m2, com um prazo de execução de 11 meses.
H. Hagen ergue edifícios no Aeroporto da Portela - O consórcio formado pela Sociedade de Construções H. Hagen e pela A. Mesquita venceu o concurso público, no valor de 21 milhões de euros, para a construção dos edifícios 122-123 no Aeroporto da Portela. Os referidos edifícios englobam uma área de implantação com cerca de 9.000 m2 e uma de construção com 47.000 m2. Localizam-se entre os imóveis designados por 120-121 e 124-125 e serão limitados pela Avenida Craveiro Lopes (2ª Circular) e pela Rua C do Aeroporto de Lisboa. Ambos os edifícios, com três pisos cada e estacionamentos comuns, destinam-se a escritórios e comércio, cujos espaços serão arrendados depois de construídos.
Remodelar estação da Trafaria - Entretanto, a Sociedade de Construções H. Hagen ganhou a empreitada de remodelação do edifício da estação fluvial da Trafaria, avaliada em 650 mil euros.A obra, adjudicada pela Transtejo, inclui trabalhos de remodelação de vigas, lajes e pilares na zona poente e da platibanda da cobertura na zona central, a reparação das estruturas em betão armado com armaduras à vista, o fabrico e aplicação de novo coroamento do muro cortina e o seu alteamento, a montagem da cobertura do passadiço ao portão metálico de embarque, acabamentos e instalações especiais.Da empreitada fazem parte ainda a construção de roços em alvenarias interiores e exteriores, a limpeza e picagem de todas as áreas que se encontrem com níveis avançados de degradação, tais como rebocos e pinturas e algumas zonas de betão, e a criação de uma bilheteira provisória de acesso ao cais. A estação fluvial da Trafaria está implantada paralelamente à linha de água do rio Tejo, por onde se faz o acesso às plataformas de embarque, através de um passadiço perpendicular à geometria do edifício.
Construção
Dias Lopes compra Grupo H. Hagen - Estratégia, solidez financeira, concessões ditam compra da construtora por Dias Lopes, ex-quadro Somague - Rui Dias Lopes, ex-administrador da Somague, comprou a totalidade do capital do grupo H. Hagen. Financiada pelo BCP e pelo Banif, a operação, cujo montante não foi divulgado, deverá rondar os 70 milhões de euros.O contrato-promessa de compra e venda assinado, na sexta-feira, entre a família Osório de Castro e uma sociedade detida por Dias Lopes põe fim a várias propostas de compra da empresa. “Até ao final do ano, há uma forte possibilidade do contrato se tornar definitivo”, diz Dias Lopes, no que é corroborado por Filipe Osório de Castro, o até agora presidente do conselho de administração. O controlo da empresa foi assumido em 2000, através de uma operação de MBO (Management Buy Out) aos franceses da Campenon Bernard efectuado por seu pai, Rui Osório de Castro, falecido no ano passado.Fora do contrato ficam alguns activos, como a sede do grupo, um edifício contíguo e o estaleiro localizado no Tagus Park, que permanecem nas mãos da família.Aos 56 anos, Dias Lopes recomeça assim por conta própria num sector onde trabalha desde meados dos anos 70. Primeiro na MSF, na obra de Castelo de Bode, depois da Soconstroi e na Somague, com o pelouro comercial, entre outras empresas. Confrontado com o facto de esta aquisição ser um primeiro passo na criação de uma base para uma eventual compra da Somague aos espanhóis da Sacyr, Dias Lopes não quis fazer qualquer comentário. “Não quero voltar à primeira liga, onde estive habituado a facturações de 600/700 milhões. Mas não é difícil fazer duplicar os actuais cerca de 75 milhões da Hagen”, salienta Dias Lopes. Um objectivo que espera atingir num cenário de três anos. Em 2006, a empresa gerou um «cash-flow» operacional (EBITDA) de 14,370 milhões de euros (mais 32%) e resultados líquidos de 10,925 milhões.Especializada em obras de arte - pontes e viadutos -, a Hagen desenvolve actividade na construção de edifícios, no imobiliário e nas concessões. Aliás, a sua participação nas concessões do grupo Mota-Engil, de 4% em média, valerá “muito mais de 35 milhões de euros”. Na construção de edificios, destaca-se uma forte presença na habitação a custos controlados. Dias Lopes quer dar continuidade ao “bom trabalho desenvolvido pela gestão anterior”, entrar no turismo, ambiente e energia, não só na lógica de empreiteiro mas também de co-geração. “Ainda há espaço para a Hagen participar, nomeadamente nas pilhas e combustível, por exemplo”, diz.O novo presidente da Hagen mantém o interesse nas concessões, sempre associado ao consórcio da Mota-Engil, e pretende investir em Angola, sobretudo no imobiliário. Depois da atenção dada, em 2006, a Cabo Verde, Argélia e Marrocos.Filipe Osório de Castro, por seu turno, vai enveredar pelo sector do turismo e do imobiliário, as suas grandes apostas.“No turismo, acabámos de concluir uma parceria com um grande grupo do sector para constituir uma rede hoteleira”, revelou Osório de Castro. Com esse objectivo, foram já comprados dois locais em Lisboa e no Porto para a construção de duas unidades. Sobre a zona do estaleiro no Tagus Park, Filipe Osório de Castro adiantou que está prevista a construção de cerca de 15 mil metros quadros de escritórios.
E assim terminou mais um capítulo do nosso Jornal Fonte do Lavra – Sempre a proporcionar experiências unicas aos nossos visitantes.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Os donos do mundo... e arredores! (Parte II)

Burro velho não aprende línguas...
Nada foi aprendido neste ultimo ano em que a Sociedade de Construções H.Hagen assentou arraiais neste pacato bairro de Setúbal.
Nunca perceberam, que apesar de aparentemente (hoje em dia, no melhor pano cai a nódoa) estar bem cotada no ranking das construtoras portuguesas, não é dona do mundo... e arredores. A forma como os trabalhadores ao seu serviço se comportaram no terreno, durante a construção do "Muro" da Vergonha deixou muito a desejar e como este tipo de construções demora muitos meses a má imagem fica sempre com a construtora e não com os seus trabalhadores.
Lições que deviam ter sido apreendidas:
- A construção em plena zona residencial tem impactos que se não forem minimizados vão criar atritos e protestos dos moradores das vizinhanças.
- No desenho dos estaleiros deve ser minimizado o impacto com a vizinhança, mantendo a eficiência do mesmo.
Como ainda não assimilaram isto, colocaram uma de duas gruas a uma distância mínima do edifício contíguo, indo criar no futuro um corrupio de camiões de transporte de materiais e de betonagem num espaço exíguo de estacionamento, onde os moradores e visitantes se socorrem do eixo central para fazerem um local de estacionamento extra.
Os trabalhadores da obra, posteriormente irão acabar com a pouca oferta existente, como o fazem actualmente os trabalhadores do "Muro" da Vergonha na Rua Paulo da Gama, onde havia sempre mais de 50% de estacionamento disponível, e onde hoje os moradores têm muita dificuldade em estacionar o seu próprio carro durante o dia.
Com uma avenida do outro lado da obra (Avenida Belo Horizonte), com muito pouco movimento (enquanto não existe muita ocupação no recém criado bairro urbano de Setúbal) e onde o impacto da construção seria reduzido em mais de 70% se aí fossem colocadas as duas gruas, passando toda a movimentação de cargas e betonagem para fora do perímetro residencial, estranha-se que tal nunca tenha sido pensado pelos responsáveis 'iluminados' desta construtora.
Como se julgam donos do mundo... e arredores, acham que os moradores da zona bem podem estar mais de um ano a aturar esta barulheira infernal e os incómodos de querer ter acesso às suas casas numa rua atulhada de camiões.
De nada valeram os protestos durante a tarde de ontem de um grupo de moradores que tentou num derradeiro esforço, demover os responsáveis da obra que ultimavam os preparativos para a instalação da segunda grua no local, fora do perímetro da obra, ocupando DOIS dos poucos estacionamentos disponíveis.


A tal dita Sra. Engenheira M. da Câmara Municipal de Setúbal desculpou-se (???) dizendo que tinham sido dadas instruções para não serem ocupados lugares de estacionamento pelo estaleiro da obra. Ou ela nunca lá foi ver (a laje da grua já está construída à quase duas semanas em cima de DOIS lugares de estacionamento) ou é mais uma grande mentira...
Tal como será mentira, ela ter afirmado que a construtora não tinha autorização para trabalhar ao sábado, coisa que esta faz desde finais de Agosto...
Ou a fiscalização nesta autarquia não funciona (ou não quer funcionar) ou então estão a esconder dos moradores as opções que tomaram ao autorizarem, também ao sábado, mais um dia de INFERNO por estas paragens.

Os donos do mundo... e arredores!

Não lhes chegando todo um espaço enorme onde vai ser construído o "Outro Muro" pelas mãos da Sociedade de Construções H.Hagen, que ainda tiveram de fazer a 'ocupação selvagem' de um terreno associado ao prédio que faz fronteira com a obra.
Na altura da construção deste edifício esteve prevista uma escadaria, mas entretanto o empreiteiro 'bazou' sem ter assumido os seus compromissos.

Os moradores improvisaram umas saliências em cimento na rampa que aparece nas fotos seguintes, o que servia para um acesso rápido dos moradores (e não só) para evitar uma grande deslocação em volta do quarteirão.

Como autênticos donos do mundo... e arredores, vão agora servir-se desta rampa para terem eles próprios um acesso rápido e até construíram uma escada em madeira para apoio. Nunca esta gente pensou que a rampa podia ser melhorada e partilhada com os moradores, bastando para isso afastar as vedações 1 ou 2 metros da parede do edíficio. Por vezes é nos pequenos gestos que se vê a grandeza das pessoas.
Uma funcionária da Câmara Municipal de Setúbal que acompanhou e fiscalizou a instalação do estaleiro (aprovado pela mesma Câmara) veio depois explicar aos moradores queixosos que a Sociedade de Construções H.Hagen não iria fazer qualquer alteração porque já tinha ali gasto muito dinheiro...
Das duas uma:
Estas desculpas da Sra. Engenheira M. é que vêm muito a despropósito, ou fica-se por saber quem manda actualmente nos destinos desta autarquia - os órgãos democraticamente eleitos ou as empresas de construção civil.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Aniversário - Parte IV

De todos os aniversários, este tem sem sombra de dúvida, um sabor especial.

Contrariamente ao que muitos esperavam, este blog continua por aqui de pedra e cal e por cá vai andar, enquanto esses senhores não se forem embora de vez, servindo a escrita de 'escape', para a imensa raiva que ainda me atormenta. Adepto fervoroso das culturas orientais, paciência é coisa que não me falta!
Às 14:08 do dia 25 de Novembro de 2007 começava a ser escrito o primeiro de 261 artigos já publicados, onde se escreve sobre o Bairro Fonte do Lavra em Setúbal, com um pouco da sua história e memórias e muito sobre umas construções que por aqui apareceram, muito a despropósito e que ainda vão dar muito que falar (do outro lado da ‘barricada’ pensam - “Os cães ladram e a caravana passa...” – mas um dia a caravana vai parar!). Nesta contagem não estão incluídos os já 65 ‘Suplementos Kulturais e Recreativos do Dia’ que têm saído regularmente todos os dias às 09:00 e que são um autentico ‘Fait Diver’.
Preparei uma pequena lista dos artigos que mais gostei de escrever, dos que foram mais polémicos e dos que tiveram algum feedback na blogosfera a nível de reconhecimento.
Houve também artigos que não tiveram o impacto pretendido, os que são mais vezes escolhidos a partir das buscas do Google e um artigo que deixou de estar visível por questões de oportunidade.
O meu top:
  1. O adeus (porque coincidiu com o ter bazado desta zona outrora agradável e que se tornou de repente num inferno)
  2. Um autêntico golpe de mestre
  3. A Receita
  4. Somos pioneiros a nível mundial
  5. Agenda cultural – Lavra 2008
  6. Oportunidade de negócio
  7. A subida do preço do petróleo
  8. Como se constrói um caminho-de-cabras
  9. Festas populares fora de tempo
  10. Vermelho... desbotado
  11. O estágio
  12. O boato mentiroso
  13. Uns dias chove... outros dias faz sol
  14. Só de escadote ...
Os mais polémicos:
Reconhecimento na blogosfera
Passaram despercebidos:
Não passaram despercebidos:
Fora do circuito (em rascunho):
  • O 'emplasto' na net (30-01-2008 com 2 comentários, um deles que é um ‘must’)
Maior numero de entradas a partir de pesquisas no Google:
O balanço é positivo, apesar do numero de visitas diárias (20 a 40) ter ficado muito aquém das expectativas (100). Se não foi conseguido até ao momento um maior impacto, ficará ainda muito tempo um ruído de fundo, certamente incómodo, ajudado por umas faixas pretas que ornamentam o edifício que faz fronteira com o ‘Muro’ da Vergonha e que já servem para referenciar a zona. Na altura que em vim para aqui morar (1995) as referências do local eram o Centro Comercial Dufa e o Restaurante Cataplana; agora é ‘o prédio das faixas pretas’...
O número de visitas diárias, assim como os comentários (ou a falta deles) é um sinal importante a ter em conta por quem anda na blogosfera e por isso, regularmente dou uma vista de olhos pelo registo dos visitantes fornecido pelo contador Sitemeter, que acompanha este blog praticamente desde o início (27-11-2007) e que, contabilizou no passado dia 18 o numero simpático de 10.000 visitantes. O porquê da visita (pesquisa, entrada directa ou link a partir de outro site), o número de paginas visitadas e o país a partir do qual o visitante acessa o blog são apreciados de uma forma muito geral, para se ter uma ideia de quem por aqui anda.
Durante o 2º ano de vida deste blog vamos:
  • continuar a acompanhar o pouco que já se passa no ‘Muro’ da Vergonha, esperando ansiosamente a chegada dos primeiros moradores, pois esses senhores já se gabam de ter tudo vendido e até ter lista de espera (uma lista com nomes em que não se paga um tostão é sempre muito fácil de elaborar – basta ir à lista telefónica...);
  • acompanhar (e muito) o que se passa no ‘Outro muro’;
  • se tudo correr conforme o esperado, acabar o nosso 1º jogo, onde se procurará mostrar algumas das vergonhas que se passaram no 1º trimestre deste ano, o nome dos seus protagonistas e quem sabe, incluir o nome do 'fotografo anónimo' que andou a tirar fotos ás escondidas em finais de Fevereiro e início de Março. E se houver fotos do mesmo em pleno acto? Tinha a sua piada!!!... Se o mesmo tivesse tirado fotos com naturalidade como muita gente fez, pelos mais diversos motivos, não tinha chamado a atenção de quem estava por acaso à janela, com uma maquina fotográfica à mão. O receio de ser reconhecido é que estragou o negócio!!!;
  • fazer um levantamento pormenorizado dos muitos monumentos de Setúbal (assim haja tempo para pesquisas);
  • se mudarem o meio de transporte no nosso Processo Judicial, pode ser que haja algo digno de registo a relatar, e até quem sabe, podermos comentar alguma decisão, por mais banal que seja, visível somente no link que foi destinado para o efeito e que tem acesso directo na barra da direita com a data da ultima actualização.
Já ‘não durmo com o inimigo’ porque felizmente consegui ir morar para bem longe deste inferno, onde nos roubaram a vista, nos tiraram a privacidade, nos encheram as casas de pó e de um ruído imenso, e mais importante que tudo, nos tiraram o SOL, o que pode ser facilmente visto ao longo das 47 fotos semanais publicadas e que já obriga ao recurso de aquecimento em pleno dia, no edifício que faz fronteira com o ‘Muro' da Vergonha.
Entretanto, como forma de complementaridade, criei um novo blog – O Blog do Camelo - onde coloco as fotos, que tiro essencialmente aos domingos ao ‘Outro Muro’, já que não há um acompanhamento quase continuo, como houve com a construção do ‘Muro’ da Vergonha e também porque não reuni em tempo útil muita informação sobre o mesmo.
Falta ainda falar das muitas montagens com fotos ou somente imagens que foram publicadas. Estas foram as minhas escolhas:


A primeira - artigo em que foi publicadaRevolta - artigo em que foi publicada

Uma paródia - artigo em que foi publicadaMuito complicada - artigo em que foi publicada

Convicções - artigo em que foi publicadaMuito trabalhosa - artigo em que foi publicada

Uma paródia 2 - artigo em que foi publicadaConvincente - artigo em que foi publicada
Contudo, a minha preferida continua a ser aquela que, facilmente ilustra bem tudo o que foi escrito até agora:

apresentada pela primeira vez no artigo Sinais de mudança.

domingo, 23 de novembro de 2008

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Procure as diferenças (Parte II)

Nunca julguei que um jogo de um nível de dificuldade tão baixa, tivesse tanta gente a reclamar da sua extrema dificuldade. Pelos visto ninguém conseguiu descobrir nenhuma diferença entre as duas fotos apresentadas na edição um deste jogo. Sem esta preciosa ajuda, a Câmara Municipal de Setúbal vai certamente ter muita dificuldade em elaborar um processo de contra-ordenação. Estamos de consciência tranquila, pois demos toda a ajuda possível.
Como prova de que este jogo é simples e até didáctico, apresentamos aqui uma nova edição em que será dada o numero de diferenças e até a solução. Vamos então ao jogo de hoje...
À primeira vista as duas imagens abaixo são iguais. Contudo uma análise mais atenta verifica que existem 3 pequenas diferenças. Cabe-lhe a si descobrir quais. No final do artigo, está um link para as soluções.

Soluções

Nota do autor - Partindo do principio que está a ser utilizada nas imagens acima o símbolo da JUSTIÇA, a metáfora apresentada ilustra o que o cidadão comum pensa da prática da mesma nas Repúblicas das Bananas e nos Países equiparados.
Já que se fala na JUSTIÇA (ou falta dela), aproveito para informar que também foi actualizado o link (na barra da direita) para as noticias do nosso processo judicial, a decorrer no Tribunal Fiscal e Administrativo de Almada desde o início de Abril de 2008.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Visitante 10.000

Algures durante o dia de hoje, atingiremos um numero simpático de visitantes - 10.000.
Ficam os meus agradecimentos a todos os que já visitaram este espaço da blogosfera, que se tem mantido mais ou menos como um blog temático, desde o seu início à quase um ano.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Procure as diferenças

Depois do sucesso estrondoso do nosso anterior jogo, lançamos hoje um novo - Procure as diferenças - que se tiver uma boa aceitação entre os visitantes, irá ter edições regulares neste blog.
A proposta de hoje é procurar a diferença entre duas fotografias tiradas no mesmo local com uma diferença de aproximadamente 30 horas.
A fotografia da esquerda foi tirada às 07:50 de um sábado outonal (alguns minutos antes de começar mais um dia infernal para os moradores das redondezas).
A fotografia da direita foi tirada às 13:15 do dia seguinte (um domingo calmo e tranquilo, sem nuvens de pó pelo ar, nem trabalhadores que desconhecendo a existência de um berbequim - ferramenta moderna e de uso corrente, até em ambiente domestico - teimavam em furar a chapa da vedação à marretada com um objecto pontiagudo, dando cabo dos ouvidos de quem estava nas proximidades!!!).

A lista das diferenças encontradas deverá ser enviada para quem julguem ter o dever de fiscalizar se as empresas de construção civil trabalham ao sábado, não tendo pago as taxas municipais para o efeito (se é que alguma vez será autorizado a movimentação de terras em zona residencial a um SÁBADO).
A quem conseguir descobrir mais diferenças, a funcionária da Câmara Municipal de Setúbal que jurou a pés juntos que não tinha sido dada autorização para que houvesse trabalhos ao SÁBADO, oferece um fim-de-semana no Troia Resort, pois ficará mais fácil para ela elaborar um processo de contra-ordenação.
Como o prémio é aliciante e esta é a nossa primeira edição do jogo, deixamos em seguida 4 exemplos para testarem as vossa capacidades, nos quais vai aumentando gradualmente o grau de dificuldade.

Treino 1Treino 2

Treino 3Treino 4

BOA SORTE!!!