terça-feira, 25 de novembro de 2008

Aniversário - Parte IV

De todos os aniversários, este tem sem sombra de dúvida, um sabor especial.

Contrariamente ao que muitos esperavam, este blog continua por aqui de pedra e cal e por cá vai andar, enquanto esses senhores não se forem embora de vez, servindo a escrita de 'escape', para a imensa raiva que ainda me atormenta. Adepto fervoroso das culturas orientais, paciência é coisa que não me falta!
Às 14:08 do dia 25 de Novembro de 2007 começava a ser escrito o primeiro de 261 artigos já publicados, onde se escreve sobre o Bairro Fonte do Lavra em Setúbal, com um pouco da sua história e memórias e muito sobre umas construções que por aqui apareceram, muito a despropósito e que ainda vão dar muito que falar (do outro lado da ‘barricada’ pensam - “Os cães ladram e a caravana passa...” – mas um dia a caravana vai parar!). Nesta contagem não estão incluídos os já 65 ‘Suplementos Kulturais e Recreativos do Dia’ que têm saído regularmente todos os dias às 09:00 e que são um autentico ‘Fait Diver’.
Preparei uma pequena lista dos artigos que mais gostei de escrever, dos que foram mais polémicos e dos que tiveram algum feedback na blogosfera a nível de reconhecimento.
Houve também artigos que não tiveram o impacto pretendido, os que são mais vezes escolhidos a partir das buscas do Google e um artigo que deixou de estar visível por questões de oportunidade.
O meu top:
  1. O adeus (porque coincidiu com o ter bazado desta zona outrora agradável e que se tornou de repente num inferno)
  2. Um autêntico golpe de mestre
  3. A Receita
  4. Somos pioneiros a nível mundial
  5. Agenda cultural – Lavra 2008
  6. Oportunidade de negócio
  7. A subida do preço do petróleo
  8. Como se constrói um caminho-de-cabras
  9. Festas populares fora de tempo
  10. Vermelho... desbotado
  11. O estágio
  12. O boato mentiroso
  13. Uns dias chove... outros dias faz sol
  14. Só de escadote ...
Os mais polémicos:
Reconhecimento na blogosfera
Passaram despercebidos:
Não passaram despercebidos:
Fora do circuito (em rascunho):
  • O 'emplasto' na net (30-01-2008 com 2 comentários, um deles que é um ‘must’)
Maior numero de entradas a partir de pesquisas no Google:
O balanço é positivo, apesar do numero de visitas diárias (20 a 40) ter ficado muito aquém das expectativas (100). Se não foi conseguido até ao momento um maior impacto, ficará ainda muito tempo um ruído de fundo, certamente incómodo, ajudado por umas faixas pretas que ornamentam o edifício que faz fronteira com o ‘Muro’ da Vergonha e que já servem para referenciar a zona. Na altura que em vim para aqui morar (1995) as referências do local eram o Centro Comercial Dufa e o Restaurante Cataplana; agora é ‘o prédio das faixas pretas’...
O número de visitas diárias, assim como os comentários (ou a falta deles) é um sinal importante a ter em conta por quem anda na blogosfera e por isso, regularmente dou uma vista de olhos pelo registo dos visitantes fornecido pelo contador Sitemeter, que acompanha este blog praticamente desde o início (27-11-2007) e que, contabilizou no passado dia 18 o numero simpático de 10.000 visitantes. O porquê da visita (pesquisa, entrada directa ou link a partir de outro site), o número de paginas visitadas e o país a partir do qual o visitante acessa o blog são apreciados de uma forma muito geral, para se ter uma ideia de quem por aqui anda.
Durante o 2º ano de vida deste blog vamos:
  • continuar a acompanhar o pouco que já se passa no ‘Muro’ da Vergonha, esperando ansiosamente a chegada dos primeiros moradores, pois esses senhores já se gabam de ter tudo vendido e até ter lista de espera (uma lista com nomes em que não se paga um tostão é sempre muito fácil de elaborar – basta ir à lista telefónica...);
  • acompanhar (e muito) o que se passa no ‘Outro muro’;
  • se tudo correr conforme o esperado, acabar o nosso 1º jogo, onde se procurará mostrar algumas das vergonhas que se passaram no 1º trimestre deste ano, o nome dos seus protagonistas e quem sabe, incluir o nome do 'fotografo anónimo' que andou a tirar fotos ás escondidas em finais de Fevereiro e início de Março. E se houver fotos do mesmo em pleno acto? Tinha a sua piada!!!... Se o mesmo tivesse tirado fotos com naturalidade como muita gente fez, pelos mais diversos motivos, não tinha chamado a atenção de quem estava por acaso à janela, com uma maquina fotográfica à mão. O receio de ser reconhecido é que estragou o negócio!!!;
  • fazer um levantamento pormenorizado dos muitos monumentos de Setúbal (assim haja tempo para pesquisas);
  • se mudarem o meio de transporte no nosso Processo Judicial, pode ser que haja algo digno de registo a relatar, e até quem sabe, podermos comentar alguma decisão, por mais banal que seja, visível somente no link que foi destinado para o efeito e que tem acesso directo na barra da direita com a data da ultima actualização.
Já ‘não durmo com o inimigo’ porque felizmente consegui ir morar para bem longe deste inferno, onde nos roubaram a vista, nos tiraram a privacidade, nos encheram as casas de pó e de um ruído imenso, e mais importante que tudo, nos tiraram o SOL, o que pode ser facilmente visto ao longo das 47 fotos semanais publicadas e que já obriga ao recurso de aquecimento em pleno dia, no edifício que faz fronteira com o ‘Muro' da Vergonha.
Entretanto, como forma de complementaridade, criei um novo blog – O Blog do Camelo - onde coloco as fotos, que tiro essencialmente aos domingos ao ‘Outro Muro’, já que não há um acompanhamento quase continuo, como houve com a construção do ‘Muro’ da Vergonha e também porque não reuni em tempo útil muita informação sobre o mesmo.
Falta ainda falar das muitas montagens com fotos ou somente imagens que foram publicadas. Estas foram as minhas escolhas:


A primeira - artigo em que foi publicadaRevolta - artigo em que foi publicada

Uma paródia - artigo em que foi publicadaMuito complicada - artigo em que foi publicada

Convicções - artigo em que foi publicadaMuito trabalhosa - artigo em que foi publicada

Uma paródia 2 - artigo em que foi publicadaConvincente - artigo em que foi publicada
Contudo, a minha preferida continua a ser aquela que, facilmente ilustra bem tudo o que foi escrito até agora:

apresentada pela primeira vez no artigo Sinais de mudança.

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